chuva de raios

chuva de raios
na america

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mais de 300 desastres naturais associados às alterações climáticas mataram no mundo, no ano passado, 8700 pessoas e afectaram 139 milhões, estima a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
O Centro de Estudos de Alterações Climáticas da federação assinala que em todo o mundo houve, no ano passado, 351 desastres naturais, dos quais 325 estiveram relacionados com condições do clima extremas.


Segundo este observatório, dos 142 milhões de pessoas atingidas pelos desastres naturais, 139 milhões foram-no devido a fenómenos extremos, como as inundações, que afectaram 57 milhões de pessoas.
«Quem sofre mais com os efeitos das alterações climáticas são os habitantes mais pobres e vulneráveis dos países expostos aos riscos», adverte o centro de estudos.
Em comunicado, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho pede aos países que intervenham mais contra a vulnerabilidade das populações, em contexto de catástrofe natural, e trabalhem na melhor difusão de «alertas atempados que permitam empreender acções imediatas e oportunas».
Moçambique enfrenta actualmente «desastres naturais cíclicos» e uma subida do nível das águas do mar devido às alterações climáticas, alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros, na Assembleia Geral das Nações Unidas

As «ameaças» trazidas pelas alterações climáticas, em particular aos países de baixos rendimentos, devem ser assumidas como «prioridade» pelas organizações internacionais, defendeu o ministro Oldemiro Baloi perante o plenário da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.

«O nível de devastação devido a problemas ligados a alterações climáticas está a fazer com que o nosso ambiente se degrade a um ritmo extraordinário. Moçambique e muitos outros países da África subsaarianos estão a ser devastados por desastres naturais cíclicos que destroem importantes terras cultiváveis e diminuem a produtividade dos solos».